quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Homem Organizacional no contexto das Teorias Estruturalista, de Sistema e Neoclássica


O homem organizacional moderno é a máquina maior e fundamental de qualquer empresa, é um ser pensante, com sentimentos, emoções, desejos, conflitos e é dotado de inteligência, poder de decisão, motivação e entusiasmo. Ele mantém relação consigo e com o outro, e neste contexto organizacional mostraremos como algumas teorias administrativas embasaram e deram a roupagem atual às organizações e aos indivíduos nelas inseridos.

Começamos com a Teoria Estruturalista, que ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais iniciado pela Teoria das Relações Humanas. Afirmando que da mesma forma como interagem entre si os grupos sociais, também interagem entre si as organizações. E são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis voluntariamente criadas com a intenção de alcançar os seus propósitos. A Teoria Estruturalista tinha o foco no " homem organizacional", ou seja, que desempenhava simultaneamente papéis em diferentes organizações na sociedade moderna e industrializada.

 Citamos também a Teoria Geral de Sistemas, que foi amplamente reconhecida na administração na década de 60 e foi difundida devido à necessidade de sintetizar e integrar as teorias anteriores. Seu enfoque sistêmico é descrito da seguinte maneira:

• Entradas - os recursos que a empresa extrai do ambiente
• Processamento - Refere-se à competência dos funcionários que
compõem a empresa para transformar os recursos da entrada em bens e serviços.
• Saídas - São os resultados do processamento na forma de bens, serviços ou produtos que são destinados ao cliente final.

 A Organização é entendida como um sistema, no qual as pessoas se mantêm relacionadas, cada uma exercendo o seu papel.

 E finalizamos com A Teoria Neoclássica da Administração que representou o ressurgimento das Teorias Clássicas e Científica, retomando diversos dos assuntos abordados por essas teorias, aplicando novos pontos de vista, destacando a flexibilidade e a mutabilidade exigida pelo meio ambiente e pela tecnologia. Essa teoria caracteriza-se por uma forte ênfase nos aspectos práticos da administração e pela busca de resultados concretos e palpáveis. Os autores neoclássicos buscavam desenvolver os seus conceitos de forma prática e utilizável, visando principalmente à ação administrativa. Defendiam a idéia que os administradores eram essenciais a qualquer empresa dinâmica e bem-sucedida. Eram homens que deviam planejar, dirigir e controlar as operações do negócio. Também se preocupavam em estabelecer os princípios gerais da administração, que eram; planejar, organizar, dirigir e controlar o trabalho de seus subordinados.